A última edição da revista britânica “The Economist” qualificou como “arcaico” o atual sistema de leis trabalhistas do Brasil, argumentando que o país é engessado por um sistema complicado, caro e que afugenta novas contratações.
No artigo “Empregadores, cuidado”, a revista afirma que o conjunto dos direitos dos empregados no Brasil é composto por 900 artigos, “originalmente derivados do código trabalhista corporativista da Itália de Mussolini”.
“Em 2009, 2,1 milhões de brasileiros abriram processo contra seus empregadores em tribunais trabalhistas. Essas cortes raramente tomam o lado dos empresários”, acrescenta a publicação.
Para a revista, a eleição do líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva chegou a despertar a esperança de que com ele na presidência seria mais fácil convencer os trabalhadores de que uma legislação menos rígida também os beneficiaria.
“Mas escândalos em seu primeiro mandato tirou dos trilhos essa e outras muito aguardadas reformas”, aponta.
A revista avalia que depois disso, com o crescimento econômico do país, a pressão pela reforma do código trabalhista diminuiu. “Muitas das novas vagas são formais, apesar das leis trabalhistas, e não por causa delas”, escreve a publicação.
Fonte: UOL Notícias
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