Ao ser lançado nos Estados Unidos, o novo Volkswagen Jetta foi apresentado por US$ 15.995, o equivalente a cerca de R$ 25.100.
O mesmo carro, no Brasil, parte de R$ 65.755, quase o triplo do valor. Mas o que justifica essa diferença?
O Jetta vendido nos Estados Unidos e no Brasil saem da mesma fábrica, no México, e com as mesmas isenções fiscais de importação. O custo maior de importação para o Brasil vem do frete, maior para a região do que para o país vizinho. Além disso, ao chegar aqui, começam as cargas de impostos.
Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o sedã é taxado em 11% no IPI (imposto sobre produto industrializado), 12% no ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) e 11,6% de PIS/Cofins, totalizando 29,2% do preço.
O Jetta vendido nos Estados Unidos e no Brasil saem da mesma fábrica, no México, e com as mesmas isenções fiscais de importação. O custo maior de importação para o Brasil vem do frete, maior para a região do que para o país vizinho. Além disso, ao chegar aqui, começam as cargas de impostos.
Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o sedã é taxado em 11% no IPI (imposto sobre produto industrializado), 12% no ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) e 11,6% de PIS/Cofins, totalizando 29,2% do preço.
Nos Estados Unidos, as taxas variam de estado para estado, mas podem chegar a no máximo 7%. Em alguns estados, a venda é isenta.
Depois de definidas as taxas, há o posicionamento do mercado. Enquanto na América do Norte um veículo como o Volkswagen Jetta e o Honda Civic são de entrada, no Brasil atendem o mercado de luxo. Segundo o Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais) 10% do valor de um automóvel vem do chamado “custo Brasil”, que engloba a falta de infraestrutura do País.
O custo também entra o quanto o mercado está disposto a pagar, que é onde entram os lucros das fabricantes. Nenhuma montadora abre os números, mas o valor depende do posicionamento do mercado e da imagem que quer dar para o modelo. Custar mais barato do que seus concorrentes pode depreciar a visão de seus compradores como um carro inferior.
Veja alguns exemplos:
Brasil: Volkswagen Jetta Comfortline 2.0: R$ 65.755
EUA: Volkswagen Jetta S 2.0: R$ 25.100
Brasil: Fiat Punto Attractive 1.4: R$ 40.060
Itália: Fiat Punto EVO Active 1.4: R$ 31.800
Brasil: Citroën C4 GLX 1.6: R$ 54.400
Espanha: Citroën C4 VTi Business 1.6: R$ 35.800
Brasil: Peugeot 408 Allure 2.0: R$ 59.990
Argentina: Peugeot 408 Allure 2.0: R$ 39.700
* www.icarros.com.br
Depois de definidas as taxas, há o posicionamento do mercado. Enquanto na América do Norte um veículo como o Volkswagen Jetta e o Honda Civic são de entrada, no Brasil atendem o mercado de luxo. Segundo o Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais) 10% do valor de um automóvel vem do chamado “custo Brasil”, que engloba a falta de infraestrutura do País.
O custo também entra o quanto o mercado está disposto a pagar, que é onde entram os lucros das fabricantes. Nenhuma montadora abre os números, mas o valor depende do posicionamento do mercado e da imagem que quer dar para o modelo. Custar mais barato do que seus concorrentes pode depreciar a visão de seus compradores como um carro inferior.
Veja alguns exemplos:
Brasil: Volkswagen Jetta Comfortline 2.0: R$ 65.755
EUA: Volkswagen Jetta S 2.0: R$ 25.100
Brasil: Fiat Punto Attractive 1.4: R$ 40.060
Itália: Fiat Punto EVO Active 1.4: R$ 31.800
Brasil: Citroën C4 GLX 1.6: R$ 54.400
Espanha: Citroën C4 VTi Business 1.6: R$ 35.800
Brasil: Peugeot 408 Allure 2.0: R$ 59.990
Argentina: Peugeot 408 Allure 2.0: R$ 39.700
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